Elas viviam sempre juntinhas. Onde uma ia, a outra fatalmente acompanhava. Eram inseparáveis. Até que, um belo dia, resolveram desgrudá-las. Literalmente. Falamos da cama e de sua cabeceira.
Não faz muito tempo, você lembra, comprávamos uma estrutura de madeira ou metal, com pés, bordas, cabeceira e estrado — sobre o qual ia o colchão. Tudo junto e misturado. Com a invenção das camas box, quase todos esses itens foram abolidos. Ficaram apenas os pés (e o colchão, óbvio).
Foi a senha para que muita gente dispensasse a coitada da cabeceira. Mas ela está de volta. Pensando bem, talvez nunca tenha saído de cena, apenas ganhado novas roupagens e um potencial decorativo muito maior. E ela continua cumprindo bem o seu principal papel, que é o de dar aconchego aos momentos relaxantes antes de desligarmos o abajur e pegarmos no sono.
Como essa tarefa não é nada desprezível e como cabeceira de cama pode — e deve — ser usada para deixar o quarto ainda mais bonito e agradável, é sobre essa velha companheira que falaremos no post de hoje. Acompanhe:
Antes, falemos um pouco mais sobre o que aconteceu na vida das cabeceiras até aqui. Para fins de curiosidade, fique sabendo que as camas nasceram em berço de ouro — o que corresponde a dizer que as cabeceiras também.
Começaram, possivelmente, como peça de mobília dos antigos faraós. A plebe se virava no chão mesmo — sob peles, normalmente (e assim continuaria por bom tempo). Gregos e romanos também adotaram as camas, usando-as em um contexto diferente do que é feito hoje em dia: na época, era em torno delas que as pessoas se reuniam. Literalmente, nem saíam da cama para comer. E nisso a cabeceira deve ter surgido, com a finalidade de proporcionar um encosto no qual se podia apoiar para interagir com as visitas.
A partir da Idade Média, a cabeceira começou a ganhar função decorativa, com perfis esculpidos, peles e ricas tapeçarias. Depois surgiram os dosséis, com seus drapeados, e as cabeceiras estofadas. E a coisa foi se encaminhando do luxo ao requinte até assumir, nos dias atuais, um aspecto mais funcional (proporcionar um anteparo nas noites de frio das moradas mais humildes), acompanhando a mudança do status público para o privado do aposento de dormir.
Atualmente, a cabeceira proporciona o devido suporte para nossas sessões de leitura e filmes, trabalhos ao laptop e zapeadas nas redes sociais, tarefas que são mais atraentes se executadas no quentinho de nossas camas.
Mas não podemos esquecer a função decorativa da cabeceira.
Saber que a cabeceira de cama deve se adequar ao perfil decorativo do quarto é um bom delimitador no momento da escolha. Afinal, trata-se de um item que, devido ao tamanho e presença, desempenha papel central na estética do aposento. Assim, quanto mais integrado ao ambiente, melhor.
Via de regra, deve-se evitar que a cabeceira brigue com os elementos mais destacados do quarto, como o papel de parede (se houver). Paredes com alguma estampa pedem cabeceiras neutras, enquanto que uma pintura mais tradicional pode perfeitamente acomodar uma cabeceira estampada.
Além disso, existe uma variedade de materiais a serem usados, como madeira, MDF, tecido, estofado e metal. Vai do conceito decorativo e do gosto de cada um. Algumas pessoas, inclusive, redimiram a cama clássica, anterior às camas box, especialmente aquelas tubulares e com cabeceiras ornamentadas.
Devemos mencionar ainda que a cabeceira pode servir para harmonizar o ambiente, desde que se faça uso correto dessa ferramenta. Ou seja: quartos com dimensões específicas pedem diferentes tipos de cabeceiras.
Supondo que o seu quarto seja estreito e você queira criar a sensação de maior amplitude, experimente instalar uma cabeceira baixa (não mais do que 30cm acima da cama) e que ocupe toda a extensão da parede.
Já um quarto baixo se beneficiará de uma cabeceira que ocupe toda a altura do cômodo, de modo a alongá-lo. Essa sensação pode ser reforçada com o uso de uma cor mais chamativa.
Por fim, utilize uma cabeceira proporcional ao espaço da cama se o seu quarto for de tamanho médio. Uma peça que fique na metade da parede e uns 30cm além da cama já é suficiente para harmonizar o ambiente.
Se, por outro lado, você não quiser possuir uma cabeceira de cama ou simplesmente tenha os centímetros de seu quarto muito bem contados, pode optar por aplicar um papel de parede. Trata-se de uma solução criativa e mais em conta. Inclusive, existem adesivos de parede que simulam uma cabeceira e dão um ar de irreverência ao aposento.
Porém, ao adotar um papel de parede, tenha em mente que os adesivos vinílicos são mais indicados para a função, pois resistem melhor à inevitável fricção de corpos do que o papel em si. Além disso, são mais fáceis de lavar. Também possuem a vantagem de podermos substitui-los após algum tempo de uso sem que isso se torne economicamente inviável.
Uma variação um pouco mais elaborada desse recurso é a instalação de uma moldura ao redor do revestimento vinílico. Você pode incrementar a produção embutindo pequenas luzes de LED de 1 watt no interior da moldura, criando um efeito luminoso interessante e agradável.
Falando em efeito luminoso — e já que o quarto não serve apenas para dormir —, devemos dar atenção aos apetrechos utilizados para proporcionar iluminação adequada a atividades como ler ou assistir televisão.
Tudo isso coloca sob holofotes (desculpe o trocadilho) os abajures e seus tradicionais suportes — os criados-mudos. E, nesse aspecto, a questão da integração com o todo continua valendo. É necessário que esses objetos — utilitários, mas definitivamente decorativos — sejam integrados com naturalidade ao layout do quarto.
Outra solução é utilizar a já mencionada iluminação LED embutida na cabeceira ou em nichos nas paredes. No caso de cômodos menores ou de estilos decorativos mais modernos, a alternativa cria uma iluminação suave e econômica.
Com tudo o que leu até aqui, podemos supor que agora você esteja olhando a sua velha cabeceira com outros olhos. Quem sabe até planejando realizar algumas mudanças? Afinal, a cabeceira de cama proporciona conforto e uma dose de personalidade. Assim, não deixe de aproveitá-la para deixar o quarto ainda mais atraente.
Essas foram as dicas de hoje. Se você curtiu este artigo, que tal compartilhá-lo em suas redes sociais? Também não deixe de acompanhar o blog para ficar por dentro das últimas tendências da decoração. E se tiver alguma dica ou sugestão, anote nos comentários. Estamos ansiosos para saber o que você tem a dizer. Fique sempre conosco e até a próxima!
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