A obra está chegando na temida fase do acabamento e uma dúvida teima em martelar na sua cabeça: “Que tipo de revestimento devo usar: cerâmica ou porcelanato?”.
A indecisão se justifica, pois não se trata apenas de uma questão financeira. De fato, à primeira vista, vemos um “abismo de reais” separando os dois tipos de revestimento — especialmente quando o que está em jogo é o orçamento da obra. Quanto mais apertado, menos margem de manobra dispomos.
Entretanto, na medida em que nos aprofundamos no assunto ou o nível de exigência da aplicação sobe, essa diferença tende a diminuir — podendo, inclusive, se tornar superficial.
Portanto, a questão da finalidade deve se impor. O porcelanato, inegavelmente mais nobre, tem aplicações específicas, da mesma forma que a cerâmica se encaixa bem em determinados projetos.
Assim, gastar demais com um produto quando o outro, mais barato, resolveria tranquilamente o problema, não parece razoável (salvo por uma questão puramente estética). Porém, pior do que isso é economizar no revestimento e depois conviver com uma solução precária. O famoso barato que sai caro.
A pergunta, todavia, permanece: qual a diferença entre porcelanato e cerâmica? Já sabemos que ambos possuem suas particularidades, mas, quais são? Fique conosco que já vamos desvendar esse mistério. A começar pelo….
Não é preciso ir muito longe para perceber como vivemos cercados de objetos cerâmicos. Na verdade, eles são produto de um conhecimento que o homem desenvolveu há milhares de anos. Entre outras coisas, a cerâmica decora nossos ambientes, cobre nossas casas, pavimenta nossos caminhos e facilita as tarefas do dia a dia.
Do ponto de vista do revestimento habitacional, ela se popularizou na Ásia antes de chegar à Europa, onde começou a ser usada tão logo os primeiros edifícios de tijolos foram erguidos no Velho Mundo. No Brasil, chegou durante o período colonial.
Inicialmente produzida de modo artesanal, hoje em dia é resultado de avançados processos industriais. O princípio, no entanto, segue sendo a queima da argila, misturada a outros minerais, a uma temperatura de até 1.150 graus Celsius. Depois do forno, as peças vão para a secagem e posterior aplicação de esmalte, quando recebem cor e texturas.
Segundo a Associação Nacional da Indústria Cerâmica (Anicer), o Brasil é o segundo maior produtor de revestimentos cerâmicos do mundo, e também o segundo maior mercado consumidor do planeta. Perde somente para a China.
Criação de ceramistas espanhóis e italianos, o porcelanato começou a ser produzido por volta de 1980. A novidade rapidamente ganhou mercado e, uma década depois, chegou ao Brasil. Inicialmente importado, o revestimento logo começou a ser fabricado no país (a Portobello é um dos importantes nomes do setor), o que fez com que o preço baixasse e o produto se popularizasse.
A exemplo da cerâmica, o porcelanato leva argila em sua composição. No entanto, elementos nobres são misturados a ela, como a porcelana e o feldspato. Para fins de comparação, enquanto dois a quatro tipos de argila são utilizados na confecção da cerâmica, o porcelanato recebe de sete a dez tipos.
Além disso, o porcelanato passa por um processo de fabricação mais avançado e um controle de qualidade mais rigoroso do que o do seu “irmão” mais velho. Além disso, suas peças vão ao fogo a uma temperatura superior a 1.200º C. Como resultado, temos um revestimento com superfície mais homogênea, denso e muito mais resistente do que a cerâmica tradicional.
Atualmente, são comercializados dois tipos de porcelanato: técnico (natural) e esmaltado. Como o próprio nome indica, o segundo recebe uma camada de esmalte em sua superfície. O primeiro, não. Tanto um quanto outro, porém, são encontrados nos mais diferentes formatos, cores, estampas e texturas. Alguns modelos imitam outros tipos de cobertura, como madeira, mármore e concreto.
Para determinar qual revestimento é o melhor, é necessário analisar algumas características e o uso que se fará dele.
Como já mencionado anteriormente, o porcelanato é um material muito mais resistente ao atrito do que a cerâmica. Por isso, é indicado para lugares com grande circulação de pessoas. Quando muito exigida, a cerâmica tende a lascar ou quebrar com o passar do tempo.
Outra característica importante do porcelanato é a baixa porosidade. Isso significa que ele absorve muito pouca água — do tipo técnico, em torno de 0,1%, enquanto que o esmaltado absorve até 0,5%. Quanto menor esse índice, maior a resistência (e menor a chance de o produto manchar).
Sendo assim, o porcelanato é bastante indicado para áreas da casa sujeitas a molhadura, como o banheiro e a cozinha. Mas há uma ressalva: esse tipo de revestimento costuma ser muito liso, sendo preferível, para essas aplicações, os modelos técnicos (ou naturais), que são menos escorregadios.
O porcelanato, normalmente, tem um acabamento muito mais uniforme e um brilho superior. No entanto, como a tendência é o uso de revestimentos foscos, a cerâmica equilibrou um pouco o jogo.
A propósito, a cerâmica conta a seu favor com o processo de colocação mais simplificado e o custo médio mais acessível. Também oferece uma boa variedade de estampas e texturas, o que permite compor ambientes com requinte e beleza.
Sem contar os fatores estética e gosto pessoal. Em muitos casos, é uma questão de “amor à primeira vista”: a pessoa acaba fisgada por certo modelo e isso basta para direcionar a sua decisão de compra.
Também deve-se levar em conta a maneira como o tipo de revestimento se encaixa no layout do ambiente. Ainda que, na maioria das vezes, o porcelanato leve vantagem em relação à cerâmica, a oferta de uma estampa em especial pode ser determinante para o fechamento do pedido.
Para concluir, o porcelanato tem conquistado cada vez mais adeptos, mas a cerâmica ainda é uma opção viável, funcional e esteticamente aceitável. Independentemente da escolha do revestimento, cerâmica ou porcelanato, o importante é que o processo de colocação seja feito por pessoal especializado. Do contrário, até o produto mais caro pode se tornar uma enorme decepção.
Agora que você está mais familiarizado com a diferença entre cerâmica e porcelanato, temos um convite a fazer: o que acha de brincarmos com cobogós? Não sabe do que estamos falando? Ora essa, basta dar uma olhada neste post que você vai entender rapidinho do que se trata. De quebra, continua mais um pouco conosco. Então, curta a leitura!
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