BRINCANDO COM COBOGÓS

Junte os blocos coloridos vazados, crie painéis e dê privacidade ao ambiente com estilo. Ele é pernambucano, tem mais de 80 anos e foi pensado para amenizar as altas temperaturas do nordeste brasileiro. Seu nome é resultado da junção de sílabas dos nomes de seus criadores, os arquitetos e sócios de uma fábrica de tijolos, Amadeu Coimbra, Ernest Boeckmann e Antônio Góis. O cobogó é um bloquinho vazado de cerâmica, concreto, ou de outros materiais, muito usado como divisória de ambientes. Fez um sucesso tremendo nos anos 1950 e 1960 e assim como toda tendência, está de volta.

Nos últimos anos, o queridinho da arquitetura modernista vem sendo eleito como um dos principais recursos para dar beleza e certa privacidade em locais externos e até dentro de pequenos apartamentos. Quando juntamos vários cobogós, os quadradinhos se transformam em painéis furados que permitem boa ventilação e luminosidade.

Existem modelos de cobogós nas cores e nos desenhos mais variados. Eles podem trazer muita beleza aos ambientes e o bacana é conseguir alinhar o tipo de cobogó com a decoração já escolhida para o imóvel. Dessa forma, não há risco de sobrecarregar ou poluir visualmente o lugar.

Os cobogós delimitam bem os espaços, só que de um jeito fluído e leve, garantindo também um pouquinho de visibilidade.

Bastante utilizados para separar a cozinha da lavanderia e a sala da varanda, os cobogós têm toda a pompa para serem protagonistas em projetos arquitetônicos residenciais e da indústria. Tanto em São Paulo como no Rio de Janeiro existem fachadas inteiras de prédios feitas, exclusivamente, com cobogós.

Ao longo dos anos, gigantes da arquitetura como Oscar Niemeyer, Lúcio Costa e Luiz Nunes fizeram do cobogó uma preferência nacional.

Usar cobogós é como brincar de LEGO. Assim como soltamos a imaginação e criamos qualquer cenário com as pecinhas coloridas de plástico, podemos fazer o mesmo com os cobogós, que são elementos extremamente lúdicos.