Modéstia à parte, esta série sobre sustentabilidade está ficando incrível! Após falarmos sobre o uso racional da água (aqui), sobre reaproveitamento do lixo orgânico por meio da compostagem (aqui) e sobre reciclagem doméstica, passamos ao assunto de hoje: o uso de espaços coletivos.
Olhando assim, no conjunto, não parece um tema tão correlato. Apenas aparentemente, meu caro e minha cara. E por uma questão muito simples: é no espaço comum que se estabelecem as conexões e interações que estimulam a vida em sociedade.
Se toda ação individual de preservação do meio ambiente visa o bem comum, é no convívio com outras pessoas que se compactuam as ações e noções de pertencimento e bem-estar.
Fosse a cidade um organismo vivo (e, em diversos sentidos, ela é), os espaços coletivos seriam seus órgãos vitais. A levarmos a sério aquela velha máxima de que ninguém é uma ilha, ainda que estejamos inseridos em um contexto familiar mais ou menos amplo, sentimos uma necessidade de estabelecer relações que extravasam os limites consanguíneos e que se traduzem naquela frase que volta e meia ouvimos: “Preciso sair e ver gente!”.
O parque onde caminhar com os filhos no domingo, levar o cachorro para exercitar-se no final do dia, a feira do bairro, onde vizinhos fofocam animadamente entre uma apalpadela e outra nos produtos em oferta, a livraria que resiste ao avanço da modernidade, o café, a quadra poliesportiva, o shopping center (por que não?) são exemplos de espaços coletivos, locais de troca, de conhecimento e de manutenção daquilo que a gente chama qualidade de vida.
Eles são tão importantes que cada vez mais empreendimentos imobiliários — e a Marques não foge à regra, é só conferir os lançamentos em nosso site — procuram embutir em seus projetos áreas que reproduzem esse conceito, estimulando o convívio entre condôminos e a sensação de se viver em uma espécie de comunidade particular.
Após essa longa introdução, resta somente ir ao ponto deste post: o uso de espaços coletivos. Vamos a ele, portanto!
Seja ele mantido pelo poder público, seja de uso restrito de um grupo de moradores (um condomínio, por exemplo), o espaço coletivo deve ser usado observando-se alguns critérios.
Enquanto toda interação é bem-vinda e deve ser estimulada — o contato, a troca de experiências, a construção de afetos e o networking —, a necessidade de respeitar o espaço alheio é fundamental.
Via de regra, dentro das paredes de um condomínio existem normas que a coletividade conhece e aceita. Quem as infringe não tardará a ser repreendido pelo síndico. Uma reincidência e o responsável se verá em maus lençóis.
No espaço público, esse manual de conduta é mais difuso e a possibilidade de uma ação inconveniente gerar conflito é maior. Ainda que se possa resolver uma questão mais séria acionando a autoridade policial, a tendência a evitar problemas costuma dar certa liberdade aos vilões do sossego alheio.
Um espaço coletivo saudável, porém, deve ser construído com respeito ao próximo. Não faz sentido, por exemplo, ouvir música estridente se o sujeito do seu lado está tentando se concentrar na leitura. Da mesma forma, seria inadequado ziguezaguear de bike entre grupos de caminhantes ou acender um cigarro diante do nariz do vizinho de mesa, ainda que estas estejam na rua.
Ou seja, é preciso ter bom senso e empatia, pois o local não é exclusivo. Ele é de todos.
Outro problema comum aos espaços coletivos é o pouco-caso que algumas pessoas têm com o bem público.
Quantas vezes você se deparou com cenas como a do garoto dependurado perigosamente no galho de uma árvore do parque enquanto seus pais se distraem no smartphone? Ou então, o grupo de adolescentes que esvazia latas de cerveja e as deixa na calçada, a pouca distância da lixeira mais próxima? Ou, ainda, o sujeito que permite ao cão aliviar-se na via pública sem se dar ao trabalho de recolher os dejetos?
Novamente, no espaço confinado do condomínio esses exemplos de mau comportamento são prontamente coibidos. Na rua, isso nem sempre acontece.
A razão é que o conceito de bem público parece um tanto vago às pessoas. Muitas, inclusive, associam a depredação de parques e jardins com pequenos atos de rebeldia, sem se dar conta do prejuízo que causam aos outros e a si mesmas.
Zelar pelo espaço coletivo é prova de civilidade e de respeito ao próximo. Locais limpos, bem cuidados, são mais seguros e propícios à interação e ao bem-estar. Portanto, merecem o mesmo tratamento dispensado ao nosso lar. Pense nisso.
Áreas públicas com boa circulação de pessoas também fazem bem ao comércio. E isso tem um impacto positivo na economia e na vida da comunidade.
Muitos pequenos negócios florescem no entorno de praças, vias movimentadas e outras áreas comuns. Espaços de lazer onde a juventude se encontra, bares e bistrôs, mercadinhos, livrarias, floriculturas, lojas de presentes, uma rede de serviços que estimula a interação e torna o ato de “sair para ver gente” mais colorido e interessante.
Em muitos sentidos, esse movimento de pequenos lojistas se contrapõe à noção globalizante dos megaempreendimentos como shopping centers, grandes varejos e hipermercados. Trata-se de um equilíbrio delicado.
Ainda que se reconheça a comodidade que a presença de um shopping center nas redondezas representa, devendo ser considerado um importante espaço de circulação e conexão de pessoas, é necessário fazer um esforço no sentido de reconhecer e prestigiar o papel da economia de bairro e seus pequenos negócios.
É certo que o mercadinho da esquina não consegue competir em termos de preços com o centro atacadista, mas é fundamental que o ajudemos a manter suas portas abertas. Da mesma forma, frequentar os cafés, lanchonetes e lojas do bairro ajuda a preservar essa rede de serviços que faz a comunidade prosperar, além de proporcionar um ambiente saudável de intercâmbio e convivência no meio urbano. Ao lado dos espaços coletivos, esse microcosmo onde transitam pessoas de diferentes origens, com objetivos e pontos de vista distintos, enriquece a experiência de se viver em sociedade.
Esperamos que o artigo de hoje faça com que você enxergue com outros olhos os espaços coletivos de sua cidade (ou de seu condomínio) e que possa apreciá-los de uma forma ainda mais integral. Os benefícios para você e sua família, temos certeza, serão imensos.
E antes que vá embora, sugerimos a leitura deste post sobre reciclagem doméstica. Afinal, todos podemos dar uma contribuição para a manutenção de nosso meio ambiente, não é verdade? Boa leitura e nos vemos na próxima!
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