Morar sozinho não precisa ser sinônimo de solidão. Ou de que a pessoa envelheceu. Pode ser tão somente o primeiro passo de quem decidiu que era a hora de trilhar o próprio caminho, sair para estudar em outra cidade ou descobriu que a própria companhia basta — ao menos, por um tempo.
Na verdade, essa é uma decisão que muita gente está tomando neste exato momento. Em todo lugar. Pesquisas mostram que, entre 2005 e 2015, praticamente dobrou o número de pessoas que vivem sós. No Brasil, segundo dados do IBGE de 2016, 15% das moradias têm apenas um único habitante.
E é verdade, também, que o fenômeno é muito maior entre a população idosa (15,7% dos sexagenários brasileiros moram sozinhos, conforme apurou o IBGE). Mesmo assim, a busca pela independência, o sentimento um tanto individualista de bastar por si próprio ou a necessidade de tocar a vida noutro lugar, distante dos familiares, continuam sendo razões válidas para se projetar voos solo.
Se esse é um passo que você está prestes a dar, saiba que existem alguns arranjos a fazer, de maneira que sua experiência não se torne uma tremenda dor de cabeça. A seguir, veremos quatro dicas para ajudar quem planeja morar sozinho. Acompanhe.
Antes de fechar as malas, dar adeus a pai e mãe e sair porta afora, esfregando as mãos ante a perspectiva de finalmente ir morar sozinho, faça um favor a si mesmo: submeta seu sonho à frieza dos números.
Sim, porque tão logo insira a chave na fechadura do seu novo apê, começa a valer uma série de despesas que você não tinha e agora precisa dar um jeito de pagar (sem recorrer à mesada do paizão, não esqueça!).
Aluguel ou financiamento do apartamento, condomínio, água, luz, telefone, internet e supermercado são algumas das contas que chegarão mensalmente na sua caixa de correio. Outras, como gastos com lazer e saúde, aparecerão de quando em quando, o que torna obrigatório manter uma reserva financeira. Sem contar o extra que é necessário guardar para previdência ou emergência futura.
Ou seja, seu salário precisa absorver todos esses gastos, sob pena de, em pouco tempo, você se ver obrigado a voltar à casa dos pais com o rabinho entre as pernas.
Para evitar que isso aconteça, faça um planejamento cuidadoso e atenha-se ao que é essencial. Nada de gastos supérfluos enquanto ainda está se firmando em sua nova condição de vida.
Esse tópico ainda tem a ver com o planejamento financeiro, mas envolve uma questão extra: a adaptação a uma nova realidade.
No que diz respeito à parte econômica, a escolha do novo endereço tem um peso decisivo para o sucesso da aventura de ir morar sozinho. Afinal, a tentação de alugar ou mesmo adquirir um apê maior que o necessário, em local badalado e, portanto, mais dispendioso, pode representar um passo maior que a perna.
Sem contar que, para fins de melhor acomodação, você precisa preencher o espaço com móveis e utilidades domésticas. Não é de se imaginar que, tendo recém-saído de casa, você tenha pouca coisa além de roupas, livros e objetos pessoais.
Por isso, submeta a moradia à sua real necessidade. Tem certeza de que precisa de tanto espaço assim? Um apartamento enxuto, do tipo compacto, não seria mais adequado a uma vida de solteiro?
Evite extravagâncias. Mesmo que conte com a visita rotineira de amigos, tudo pode ser resolvido com um pouco de improviso (um colchonete na sala, por exemplo). Ademais, será muito mais fácil deixar o ambiente confortável e funcional se tiver menos metros quadrados para ocupar.
Por mais entusiasmada que a pessoa que saiu para morar sozinha se sinta, tem coisas da antiga vida que farão (muita) falta — ao menos, no princípio.
Além da saudade dos pais (é de se presumir), a cria que se desgarrou certamente vai estranhar não contar mais com roupa lavada e comida na mesa, entre outras facilidades alegremente providenciadas pela mamãe. Tudo isso, a partir de agora, será encargo dela.
É possível até que se descubra um talento insuspeito para a vida “by myself”, uma tarimba para cozinhar as próprias refeições e resolver as demandas da rotina doméstica. Mas isso, via de regra, vem com o tempo.
No início, o melhor a fazer é submeter a escolha da nova moradia ao importante quesito da localização.
Dispor de lavanderia, restaurante, farmácia e supermercado por perto ajuda a organizar o dia a dia, especialmente se não sobrar muito tempo para fazer as coisas por conta própria. Uma linha de transporte público a poucos metros de casa também faz toda a diferença.
Vale a pena também levar em conta o objetivo ou os interesses do novo morador solo. Se a mudança foi ocasionada pelos estudos, é interessante buscar um lugar próximo do campus. Se espera ter uma vida social e cultural intensa, procurar um bairro boêmio fará sentido. Se curte levar uma vida saudável, estar a poucos metros de um parque que permita atividades ao ar livre é um bônus considerável.
Outro reflexo da vida de quem mora sozinho é o fato de que nem tudo funciona como deveria. Enquanto na casa dos pais, havia um arranjo do qual a pessoa nem sempre participava mas que mantinha tudo em ordem (mérito, naturalmente, dos pais, que garantiam o perfeito andamento do lar).
Uma vez sozinho, é preciso aprender a se virar com o que se tem (que, normalmente, é pouca coisa). É natural que, no início, sua nova casa careça de uma série de comodidades — e nem é necessário que você tenha tudo de começo: mesmo que seja seu desejo decorar todo o ambiente do seu jeito e deixar a casa “habitável” o mais rápido possível, é preciso ir com calma.
Sendo assim, acostume-se a improvisar: dê funções extras aos seus poucos utensílios de cozinha, faça de uma cadeira criado-mudo e assim por diante. Na medida em que for se organizando (e os rendimentos permitirem), você conseguirá melhorar o aspecto da decoração e adquirir mais objetos de uso pessoal.
O mais importante é se sentir confiante e confortável dentro dessa nova rotina, ainda que nem tudo esteja do jeito que você sonhou. Com o tempo, assim que as coisas forem se ajustando, será possível colocar a casa em ordem. Aí, é só se acostumar a morar sozinho e desfrutar do privilégio de ser o responsável pelo próprio destino.
Esperamos que este post o ajude a encarar o desafio de viver só. E, para não ficar sem espaço em seu novo apê, vamos te dar mais uma dica: não deixe de ler este artigo sobre como escolher móveis compactos. Aqui tem informações úteis para quando sair às compras e mobiliar o seu querido novo lar.
—
O Morumbi, tradicionalmente reconhecido como um dos bairros mais nobres de São Paulo, continua a se consolidar como referência em…
O Jacarandá Morumbi, com sua beleza atemporal e design inspirado na natureza, promete uma experiência de vida única. Mais do…
Você já imaginou como seria viver no apartamento dos seus sonhos? Um lugar que reflita sua personalidade, suas necessidades e…
Imagine viver em um oásis de tranquilidade e sofisticação no coração pulsante de São Paulo. O Olivier Morumbi torna esse…
Sonhando em morar no Morumbi? O Jacarandá Morumbi oferece apartamentos modernos, áreas de lazer completas e uma localização estratégica. Sonhando…
Descubra as diferenças e escolha o lar dos seus sonhos no coração do Morumbi. Está em busca do lar dos…