O termômetro subiu e você a quilômetros de distância da praia mais próxima, sem a menor chance de sair de casa. Sorte sua morar em um condomínio com piscina: ao menos, vai poder dar um mergulho e se refrescar um pouco.
Esse privilégio que alguns edifícios e conjuntos residenciais oferecem é, sem dúvida, um ativo importante: ter a possibilidade de relaxar à beira da piscina depois de um dia estressante ou passar uns momentos agradáveis em família num oásis em pleno calor da cidade é o que faz a taxa de condomínio valer a pena!
Relaxar, porém, não pode ser entendido como descuidar. Piscinas são lugares que pedem atenção, uma vez que, infelizmente, acidentes em locais assim não são incomuns — especialmente envolvendo crianças, o que é mais triste.
Por isso, fique esperto. Neste post, trouxemos alguns cuidados que você deve ter em piscinas de condomínio para evitar estragar o seu lazer. Acompanhe:
Conhecer a palmo determinado lugar nos dá um trânsito mais seguro pelo local. Sendo assim, é importante avaliar as condições gerais da piscina e os equipamentos associados a ela.
Por exemplo, uma área cercada e com portão permanentemente fechado oferece a relativa tranquilidade de saber que as crianças não poderão entrar sorrateiramente em terreno perigoso.
Do mesmo modo, saber qual a profundidade da piscina em todos os pontos e se ela dispõe de ralos para evitar que a sucção prenda os cabelos de alguém no fundo (principal causa de afogamentos) evita surpresas desagradáveis.
E não deixe de se manter a par das regras de uso determinadas pelo condomínio: ali devem constar rotinas de segurança e formas de aproveitar o espaço em harmonia com os demais usuários, como mandam as boas regras de convivência em áreas compartilhadas.
As dicas mencionadas acima não o isentam de cumprir o seguinte mandamento: fique de olho nas crianças o tempo todo. Sabemos o quanto os pequenos adoram brincar dentro d’água e isso, inclusive, é ótimo para o desenvolvimento deles, mas jamais permita que o façam sem a supervisão de um adulto.
É necessário frisar que a simples presença de um adulto não elimina o risco de acidentes. Ficar estirado na espreguiçadeira, absorto no que publicam no Instagram, não os manterá mais seguros. É preciso ficar atento.
Em favor dos pais, devemos dizer que a molecada é hábil em burlar a mais rigorosa vigilância. Sendo assim, faça com que estejam munidos de boias de braço. Outra boa medida é ensiná-los o quanto antes a nadar. Mesmo assim, nunca os perca de vista.
Tem horas que o pessoal, animado por um espírito gaiato, inventa de fazer estripulias à beira da piscina. Pois esse tipo de atitude não é nada recomendado (e as regras do condomínio devem deixar isso bem claro).
A mania de correr em volta do local, em especial, deve ser desencorajada. Crianças gostam muito de fazer isso, mas seja firme em frear o ímpeto da galerinha. Toda a área em volta da piscina, principalmente nas bordas, fica molhada e bastante escorregadia, o que torna a correria um perigo real.
Portanto, não corra em volta da piscina. Caminhe.
Ainda falando em “espírito gaiato”, você sabe como é: sempre aparece alguém mais animadinho querendo propor uma gincana dentro d’água. A isso seguem-se empurra-empurras, cavalos de guerra e outras brincadeiras com potencial de causar problemas.
Tenha em mente duas coisas: brincadeiras desse tipo fatalmente aborrecem alguém — e com razão. O pessoal espirra água nos outros, promove gritaria e pode machucar as crianças.
Segundo, a chance de alguém cair e bater violentamente nas bordas é muito grande. Por isso, zele pela tranquilidade do equipamento e desestimule quem queira causar tumulto.
Rolou um churrascão de domingo, regado a muita cerveja, e você sentiu aquela vontade de nadar? Pois respire fundo, fique quietinho em um canto e deixe a vontade passar. Consumir bebida alcoólica e entrar na piscina está fora de cogitação.
Por melhor nadador que você se considere, as cervejas a mais vão afetar o seu discernimento. Isso pode ter um resultado bem ruim: seja uma queda inesperada, um choque com outro banhista ou até algo mais sério. Não corra esse risco.
O mesmo vale para quem saboreou aquela feijoada. Nadar (aliás, fazer qualquer exercício) logo após uma refeição pesada pode, sim, causar desconforto gástrico, vômitos, câimbras e até um eventual choque térmico. Como você vê, a sua mãe tinha mesmo razão.
A advertência está expressa no acesso à piscina de alguns condomínios e convém respeitar. Ou seja, nunca nade sozinho. Mais uma vez: ainda que você saiba nadar muito bem, não é seguro permanecer na água quando não há ninguém por perto.
Você pode até achar que não tem como correr risco praticando umas braçadas inocentes, mas dá para escrever um livro só de relatos de acidentes envolvendo nadadores solitários.
Assim, tenha sempre alguém junto com você na hora de curtir um mergulho. E respeite os horários determinados pelo condomínio para uso da piscina. Nada de bancar o espertinho, viu?
Domingão de sol bombando, gente bonita em volta da piscina, e você decide fazer uma entrada triunfal: estufa o peito, capricha na pose de saída e dá um baita mergulho de cabeça. Péssima ideia!
É muito fácil a gente se enganar quanto à verdadeira profundidade de uma piscina. Aquela água translúcida normalmente dá a impressão de que o fundo é mais embaixo — quando, na realidade, não é.
Isso pode levar a um erro de cálculo bastante perigoso. Então, esqueça o plano de pular de cabeça. Aliás, o melhor jeito de entrar na piscina continua sendo o tradicional: pelas escadas. Do contrário, um descuido e você pode cair justo em cima de alguém.
Adotar esses cuidados simples, porém essenciais para quem vive em condomínio com piscina, é a melhor maneira de passar um verão tranquilo, refrescante e seguro. Mas não existem atalhos: incorpore essas dicas em sua rotina, siga as recomendações do síndico e jamais subestime o que está sob a superfície desse popular equipamento de lazer. Assim, não tem com que se preocupar.
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