O conceito de que o “menos é mais” também pode ser aplicado na projeção dos ambientes, facilitando a organização e a valorização da decoração, sobretudo de espaços mais compactos.

Pensando nessa lógica, promover ações de desapego- que evitam o acúmulo de objetos desnecessários – é uma atividade prática para incluir na rotina da casa. Além de ajudar a manter tudo sempre no lugar, essa pode ser uma ação importante para ajudar famílias mais carentes e com necessidades, por meio de doações.

No início, pode até parecer complicado, mas, com o tempo, ficará fácil se adaptar ao hábito e entender o quão importante ele é para a promoção do bem-estar e da organização do lar.

Para ajudá-lo nisso, confira, a seguir, algumas dicas para evitar acúmulos em sua casa, e esqueça o que é conviver com a bagunça.

1. Defina o estilo da decoração

Antes de qualquer coisa, é preciso definir o estilo da sua casa: Quais suas características funcionais, o que ela deve representar, etc. A partir daí, é possível identificar, dentro do quadro atual, o que combina e o que não combina – ou seja, o que deve continuar e o que pode ser colocado para doação.

Nesse processo, não são apenas os pequenos objetos que devem ser considerados, mas, sim, todo o contexto dos espaços: Móveis, bibelôs, estofados, etc.

2. Tenha uma rotina de organização

Depois de observados os contextos e percebidas as necessidades do apartamento, é hora de colocar o desapego em prática.

Aqui, é importante ir com calma, cômodo por cômodo, para não gerar ainda mais bagunça. A dica é revisar tudo o que há em cada um dos armários, prateleiras, balcões e ir descartando o que parece não ter mais utilidade.

Essa ação não deve ocorrer esporadicamente e cair no esquecimento, pois, com o tempo, novas coisas vão sendo adquiridas em substituição às outras que já não são mais importantes. É um ciclo que nunca termina e que reflete a necessidade de manutenção contínua e da adoção de uma rotina de organização do lar.

3. Não acumule mais

A rotina do desapego é o começo de tudo, mas de nada adianta se novos acúmulos forem realizados.

Mesmo com essa técnica, a tendência de desorganizar o espaço é grande se o perfil dos moradores não mudar. Comprar é muito bacana, mas em excesso pode provocar efeito reverso do esperado. Aprender a viver com menos e com aquilo que realmente é necessário faz toda a diferença para que se desenvolva um espaço que é sinônimo de ordem, charme e encanto.

4. Mude os pequenos hábitos

Os hábitos diários também precisam ser repensados para evitar acúmulos, por isso, readaptar as atitudes em relação à ordem é fundamental.

Quando se tira uma coisa do lugar, ela deve ser guardada de volta; se determinada louça foi suja, deve ser lavada imediatamente; depois de lavar e secar as roupas, é preciso devolvê-las ao guarda-roupas; se algum móvel for quebrado, precisa ser consertado, e assim por diante. São mínimos os cuidados que fazem com que a casa permaneça sempre em ordem e transmitindo boa impressão.

5. Aposte em organizadores

Um ambiente não se organiza por si só, e também precisa de estrutura adequada para comportar os pertences.

Pensando nisso, planejar os espaços em função da otimização e busca pela sistematização é o mais adequado – o que significa que móveis práticos e com funções versáteis e multifuncionais são fundamentais.

Gavetas com divisórias, camas ou estofados com gaveteiros, prateleiras ou nichos, ganchos, suportes e móveis embutidos são alguns exemplos de utilitários que podem ajudar a construir um lar organizado.

Com uma pequena mudança na forma de pensar e boa vontade para ações cotidianas de ordem prática, você conquista um ambiente reflexo de boa organização. É possível, sim, viver com menos, pois muitas vezes ele é, mesmo, mais!

E então, pronto para colocar essas dicas de organização em prática? Compartilhe sua experiência nos comentários e até a próxima.

 

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