No artigo anterior publicado aqui no blog, falamos sobre a utilização de elementos de madeira de demolição na renovação do visual de apartamentos (leia sobre isso aqui). Trata-se de uma revolução estética incrível. Entretanto, nem sempre o que precisamos (ou queremos) é promover uma mudança profunda no espaço interno. Muitas vezes, o que pedimos são soluções práticas. Como, por exemplo, colocar passadeiras no chão da cozinha.
A cozinha, como se sabe, é o local mais visado (e visitado) do apartamento. De tanto que ficamos ali (normalmente desorganizando o que se acabou de organizar, sujando o que mal havia sido limpo), temos para com ele um sentimento de familiaridade que faz com que fiquemos cansados rapidamente de seu aspecto geral. O fato de a maioria das cozinhas ser branca também não ajuda muito.
Por outro lado, o uso de passadeiras na cozinha consegue quebrar essa monotonia de uma forma muito simples e econômica. Além do mais, ajuda a manter o ambiente limpo e mais aconchegante.
E tem algum segredo? Nenhum! Mesmo assim, para facilitar a sua vida, vamos oferecer algumas dicas de como introduzir essa curinga em sua cozinha. Confira!
A primeira missão, como sempre, passa por delimitar o elemento de que trataremos no presente artigo. Caso reste dúvidas, saiba que, ao nos referirmos a passadeiras, estamos falando de algo não muito diferente de um tapete. O formato e a função é que mudam: normalmente compridas e estreitas (uma medida próxima do padrão é 60x180cm), as passadeiras são utilizadas em corredores e outros espaços de conexão entre ambientes do apartamento. E também na cozinha, naturalmente.
Tal como suas parentes próximas, as passadeiras podem se apresentar sob diferentes materiais. Porém, não é comum que sejam muito felpudas — em razão de tornarem os locais de passagem, mas, principalmente, devido ao fato de estarem sujeitas a derrames de líquidos e outros detritos (caso, novamente, da cozinha).
Seguindo esse raciocínio, podemos supor que uma passadeira tenha como pré-requisito uma constituição mais sólida. Afinal, está mais sujeita ao atrito. Isso é verdade em alguns casos, mas não em todos. Em resumo, o que prevalece é a variedade e a versatilidade da peça.
Falando nisso, voltemos à questão da composição. Popularmente, alguns materiais rústicos, como o sisal, e artesanais, como o crochê — que é de composição mais delicada, vale destacar —, são de uso mais corrente na cozinha. Vamos destacar alguns aspectos da utilização de cada um deles a seguir.
A grande vantagem da passadeira, já mencionada lá no início, é a economia. Custa uma mixaria adquirir uma peça adequada ao uso que se pretende dar. Cores e padronagens diversas ampliam esse leque e permitem que a sua cozinha ganhe nova roupagem de tempos em tempos — ou quando algum acidente com os temperos exigir uma rápida reposição.
Avaliando a questão pelo lado estético, decorativo, podemos utilizar a passadeira como uma quebra na uniformidade do ambiente quando a cozinha for de estilo tradicional (ou seja, completamente branca). A cor, nesse caso, pode remeter a algum outro elemento decorativo presente no local (uma luminária, um enfeite de cozinha) ou simplesmente introduzir uma tonalidade marcante, que crie certa tensão e dê ritmo à composição cromática.
Seguindo ainda esse fio ditado pela cor, vale valorizar a manualidade e procurar alguma peça feita de crochê. A produção pode ser própria, caso você tenha afinidade com agulhas e linhas, ou de terceiros. Aliás, uma passadeira de crochê branca pode muito bem funcionar em uma cozinha da mesma cor, sendo que o elemento de destaque aqui passa a ser a delicadeza da trama.
Já que mencionamos a questão da delicadeza, e também já comentamos que a cozinha pode ser um ambiente um pouco “hard” para determinados tipos de objetos, uma alternativa usada para dar maior durabilidade à passadeira de crochê é utilizar o barbante na feitura da peça, pois é um fio mais grosso do que a linha de crochê.
O único detalhe é que o barbante limita a criação de tramas mais sofisticadas, além de reduzir a opção de cores às mais claras. Uma solução, no entanto, é introduzir elementos com linha de crochê para ter um pouco mais de cor e estilo.
Mas não é somente de crochê que se faz uma boa passadeira.
Quando o ambiente pede um toque de rusticidade, a opção que se apresenta é a passadeira produzida com elementos como o sisal e as fibras sintéticas. Existe boa oferta no mercado e sua aplicação não se resume a ambientes rústicos, é importante destacar. Na verdade, algumas padronagens oferecem um toque de requinte e modernidade à cozinha.
Outra vantagem desse tipo de peça é que, a exemplo do barbante, apresenta durabilidade. Entretanto, essa condição exige cuidado na manutenção do material. A limpeza, por exemplo, não deve ser feita com água: use apenas um pano úmido e um pouco de detergente para remover a sujeira e manter sua passadeira como nova.
Independentemente do modelo escolhido, é importante observar outro detalhe: sendo a cozinha um ambiente “hard”, como já conceituamos, vale se atentar à ocorrência de acidentes. Líquidos que caem no chão, piso pouco aderente, isso tudo pode deixar a sua passadeira pouco firme. Uma solução simples é adquirir modelos emborrachados e antiderrapantes, bastante práticos e seguros.
Portanto, o que não faltam são opções de passadeiras para a cozinha. Com fibras naturais ou feitas de material sintético, delicadas, com padronagens da moda, coloridas ou monocromáticas, grandes, pequenas, únicas ou em pares e trios, basta escolher a que mais combina com o seu ambiente. Mas não se apegue muito! O legal mesmo é explorar ao máximo a versatilidade que essa tendência oferece. Falando em tendência, deixe-nos contar sobre uma que está super em alta: a das cozinhas monocromáticas! Cansou do branco nosso de cada dia? Então, está na hora de descobrir quais cores ganharam destaque nos projetos de decoração e design de interiores mais top. Clique aqui e saiba tudo sobre como aderir à novidade. Boa leitura!
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