Adivinhe só: os azulejos coloridos estão de volta! Velhos companheiros das residências brasileiras, em razão principalmente de nossa herança colonial portuguesa, os revestimentos vitrificados retornaram aos projetos de decoração — desta vez, nem tanto por uma questão de funcionalidade (que ainda vigora), mas principalmente como recurso estético.
Sim, a ideia por detrás dessa retomada é promover uma renovação de ambientes e não somente cumprir com uma obrigação de projeto de construção. Por isso, o que temos visto são azulejos dos mais variados formatos, cores e feitios, com o objetivo justamente de proporcionar um diferencial na decoração de espaços externos e internos.
Seguindo essa concepção, alguns materiais ganham destaque, como os azulejos de metrô (subway tiles), os revestimentos de plástico e as peças ornamentais, azulejos pintados a mão para um encaixe aqui e ali, criando um detalhe especial na parede.
Como reforço — e uma saída a quem torce o nariz para mudanças bruscas de layout — temos à disposição as tintas para azulejos, os papéis adesivos que os imitam e mais uma série de elementos relacionados.
Resumindo: o momento de aderir aos azulejos coloridos é agora. Para dar uma ajudazinha, vamos juntos esmiuçar mais essa tendência bacana do universo décor em 2020. Acompanhe:
Antes de entrarmos no momento atual, que tal rever um pouco da história do azulejo?
Nossa principal referência vem, naturalmente, da cerâmica portuguesa. Esta, por sua vez, é resultado da influência mourisca na Península Ibérica, que durou oito séculos. A técnica de cozer o barro e esmaltá-lo para aplicação de elaborados desenhos foi introduzida na Espanha e, de lá, levada a Portugal por D. Manuel I, em 1498, onde tornou-se parte da identidade cultural lusitana.
Com o terremoto de 1755, que arrasou Lisboa, o azulejo passou a ser usado como recurso valioso na reconstrução da cidade, ultrapassando seu caráter meramente ornamental e assumindo um aspecto utilitário na reconstrução da fachada dos edifícios abalados.
A arte da azulejaria portuguesa chegou no Brasil no século 17 e, durante muito tempo, manteve as características de origem, inclusive na predileção pelo azul da porcelana. Aliás, o nome azulejo não decorre dessa cor, como muita gente pensa, mas de sua origem árabe. O nome significa “pedra polida”.
A esse passeio pela história do azulejo vale acrescentar que em algum momento da década de 1980 os revestimentos cerâmicos figurativos cederam lugar a padronagens cada vez mais neutras, até o branco se tornar quase absoluto. Além disso, seu uso se resumiu a aplicações na cozinha e em banheiros.
Esse retorno dos azulejos coloridos, porém, recupera algum espaço perdido: ao lado do uso obrigatório nos espaços acima citados (mas de uma maneira mais original), a tendência abre caminho para aplicações em áreas externas, como jardins e varandas, em espaços gourmet e até mesmo na sala, de modo pontual, na forma de painéis.
Um passeio pelos blogues, sites e aplicativos de decoração oferece bons exemplos de como usar esse recurso. Além do mais, não se deve desprezar o próprio senso estético. Afinal, é para nosso deleite — e de nossos familiares e visitantes — que todo esse esforço se destina, não é verdade?
Para começar, recomendamos uma visita às casas do ramo para fazer um juízo sobre o que é possível fazer. Através do contato com o que está em oferta no mercado, os modelos e cores disponíveis, podemos formar uma visão de como a novidade se ajusta ao perfil decorativo do ambiente que desejamos mudar. A partir disso, começamos a ficar “atiçados” pela tendência.
Considere, nessa fase exploratória, contar com a ajuda de um profissional (caso o processo envolva a contratação de mão de obra especializada) para orientá-lo sobre os mais convenientes materiais e metragens envolvidas. Antes de se correr o risco de comprar uma quantidade insuficiente de azulejos, é necessário garantir um volume a mais, para prevenir futuros reparos.
Por outro lado, a variedade de insumos disponível viabiliza que faça você mesmo a operação. É o caso, por exemplo, dos revestimentos vinílicos que imitam azulejos. Para uma intervenção pontual, trata-se de uma solução de baixo custo adequada.
Outro tipo de aplicação menos “traumática”, no sentido de que não implica quebra-quebra, envolve o uso de azulejos de plástico. Esse tipo de material, feito de polipropileno, tem algumas propriedades interessantes: é leve, resistente, impermeável, isolante e pode ser fixado em qualquer superfície lisa com cola à base de silicone (inclusive, sobre os pisos cerâmicos já existentes).
Sua vantagem em relação ao revestimento adesivo para azulejo está na textura e no volume do produto. E, assim como o primeiro, é de simples manuseio: a própria pessoa, com um pouco de paciência e capricho, pode realizar a aplicação.
E não podemos deixar de destacar a tinta para azulejos. Entre as opções, temos o epóxi e o poliuretano, substratos de fácil aplicação para um resultado bastante satisfatório. E igualmente no melhor espírito “DIY”.
Já a opção pela cerâmica promove uma intervenção mais duradoura — o que é desejável em casos específicos, como o uso em banheiros, por exemplo.
Nessa seara, entram em cena elementos como os ladrilhos hidráulicos decorativos (que, por sinal, não são exatamente azulejos), que têm feitio artesanal e são usados largamente como pisos também.
Trata-se de uma solução mais artística e requintada. A estética, em geral, lembra os revestimentos de igrejas antigas (ou os já citados azulejos portugueses). Muito bacana para se criar uma atmosfera vintage.
Alternativa também em alta é a adoção dos chamados azulejos de metrô (subway tiles) — esses, sim, detentores de uma pegada completamente retrô. Visualmente, apresentam padronagem simples (são lisos e retangulares), mas caem bem em banheiros e cozinhas com aspecto clean ou roupagem mais colorida.
Além disso, há os azulejos com formatos que fogem ao retangular ou quadrado habitual e valorizam o ambiente, além de peças decorativas pintadas a mão para se produzir destaques na decoração com inegável apelo estético.
Opções não faltam quando o assunto envolve azulejos coloridos. Existem opções para todos os bolsos e gostos, das mais duráveis àquelas que se pode mudar de tempos em tempos. Tudo é questão de confiar na criatividade e imaginar ambientes personalizados e cheios de estilo.
Falando em estilo, já leu o post que fizemos sobre gallery wall? Nem sabe do que estamos falando? Pois não deixe de conhecer mais essa interessante sacada que tem conquistados os adeptos de estilos decorativos modernos e criativos. Dê uma conferida no link e veja por quê. Boa leitura e até a próxima tendência de 2020!
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