“Quem casa quer casa”, já dizia o ditado do tempo de nossos avós. E mais do que apenas sonhar com um cantinho só nosso, temos o desejo de equipá-lo com o necessário para provê-lo de pleno conforto e ainda deixá-lo com a nossa cara.
Mas o que significa essa última afirmação? Significa que a gente quer decorar o ambiente de maneira que não somente fique agradável do ponto de vista estético como reflita o nosso estilo, personalidade, gostos e formas de interpretar o mundo.
De um lado, existe a questão do bom gosto, que dita certas escolhas: “Isso não combina com aquilo”, “isso fica melhor aqui do que lá” e por aí vai.
De outro, o interesse pela personalização, que leva em conta questões muito pessoais. Entre uma e outra, caminha uma forma de compor o ambiente que busca valorizar peças de destaque que sinalizem para o que poderíamos chamar de “toque pessoal” de quem habita o espaço.
Não se trata exatamente de uma novidade que o presente período nos traz. Porém, há tendências que se configuram ao longo do tempo, reverberando no presente e preparando terreno para o futuro. Essa é uma delas. E é sobre isso que vamos conversar no post de hoje. Siga o fio.
A primeira questão a ser discutida é a natureza do assunto de que tratamos. No caso, o que são peças de destaque na decoração. Afinal, se considerarmos o conjunto de elementos de determinado cômodo, existe uma espécie de hierarquia em funcionamento, que leva em conta a prevalência de alguns objetos sobre outros.
Uma mesa de jantar, por exemplo. Porém, nesse aspecto, temos a questão funcional em jogo. Uma cozinha sem fogão ou sem refrigerador perde um pouco da sua razão de ser. Deixa de ser cozinha, no sentido mais amplo da palavra.
No entanto, a mesa ganha destaque se enfeitada por um belo arranjo. E esse não é o único elemento acessório a compor o ambiente: pode haver quadros na parede, um porta-retratos sobre o aparador, uma estatueta adquirida em uma viagem na estante de livros, almofadas ornando o sofá, um tapete com padrões geométricos cobrindo o chão.
E nessa “fauna” de objetos que cumprem somente função estética (estão ali para dar um toque especial ao ambiente), alguns assumem a tarefa de conduzir o olhar do observador e organizar todo o arranjo do ambiente segundo características específicas. São eles as peças de destaque.
Lembra que mencionamos um certo objeto alguns parágrafos acima? Supomos que, durante uma viagem cuidadosamente planejada, você tenha adquirido algum suvenir para ter uma lembrança perene e palpável desse momento inesquecível.
Poderia ser uma coisa até singela, se fôssemos considerar, talvez, a sua predileção por colecionar ímãs de geladeira dos lugares que visitou. Mas pensemos em um objeto um pouco mais elaborado. Como a tal estatueta que imaginamos.
É provável que você queira dar-lhe um destaque em meio ao arranjo decorativo da sala, por exemplo. Assim, em lugar de empurrá-la para o alto de uma prateleira, onde somente será reencontrada em uma eventual mudança, você decida deixá-la bem à vista. Afinal, além de cheia de significado, é uma peça muito bonita.
Porém, é preciso pensar em um local ideal. Além da visibilidade, é preciso observar a relação do objeto com os demais elementos — o que, dada a importância do primeiro, fará com que alguns outros lhe deem o devido espaço.
Considerando que você tenha um lugar especial, verifique a questão da proporcionalidade: o tamanho da peça corresponde ao espaço destinado? Isso não quer dizer somente se o elemento vai caber ou não. Significa estabelecer uma relação harmônica que dê sentido à decoração, e não que ele pareça exagerado, deslocado, em relação ao ambiente.
Parece confuso? Pensemos no seguinte: você tem uma parede “nua” em determinado cômodo. Aí, resolve dar a ela algum destaque. Começa pendurando um belo quadro. Muito bem. Todavia, a peça parece muito grande — ou, pelo contrário, muito pequena. Neste último caso, você pode balancear com outros quadros, criar um padrão com imagens semelhantes. No primeiro, o ideal seria experimentar uma peça menor.
Criar uma sensação de proporcionalidade é o primeiro passo para dar contexto à sua peça de destaque.
Mesmo elementos decorativos podem exercer determinadas funções. Significa, nesses casos, que não estão ali apenas para bonito, como se diz.
Essa verdade é uma das principais balizas para se estabelecer a relação entre as peças de destaque do ambiente. Cada cômodo possui acessórios que, além de enfeitar a mobília, desempenham um papel no ordenamento do dia a dia. Por exemplo, temos aqueles dispensadores de sabonete líquido no banheiro, o porta-toalhas, coisas assim.
De uma maneira estética e igualmente funcional, para a cozinha, podemos citar os potes de temperos, o moedor de pimenta, o organizador de pratos e talheres etc.
São, desse modo, objetos que possuem local certo e sabido dentro da organização da casa. Claro que se pode tanto reaproveitar um pote de geleia para guardar os condimentos quanto adquirir um artigo que cumpra a mesma função em uma loja de decoração, e essa escolha pode determinar o caráter de destaque do objeto. Entram em cena as características do ambiente (se mais despojado, clássico, padrão ou rústico) e o bom gosto de quem decora.
Alguns ambientes, entretanto, pedem uma composição menos funcional e mais relacionada a valores subjetivos. A sala de estar, para citar um desses locais: ali, a decoração tende a proporcionar um sentido de pertencimento, de acolhida, de familiaridade. É o caso da parede decorada com fotografias de viagem, retratos de família e outros elementos que possuem principalmente valor cenográfico.
Uma luminária junto à poltrona indica o canto da leitura, e por si só se converte em peça de destaque, embora alie o aspecto funcional com o afetivo: trata-se de um espaço destinado a momentos de contemplação e usufruto de um hobby.
Quem busca a personalização extrema ou então almeja dar vazão ao que vai na cabeça, mas não encontrou o esperado feedback nas boas casas do ramo, pode recorrer ao expediente de construir as próprias soluções decorativas.
Trata-se do conhecido “faça você mesmo” (do original do it yourself, verdadeira febre entre os industriosos norte-americanos), que consiste em colocar a mão na massa e criar todo tipo de material — inclusive, peças de destaque da decoração.
Tudo o que se necessita para isso são insumos, ferramentas, tempo, paciência e um pouco de habilidade manual. Os “planos de voo” são facilmente encontrados na internet: existe tutorial para praticamente tudo o que se imaginar. E, se não houver, você bem que pode divulgar a sua engenhosidade e inaugurar uma nova categoria.
De qualquer maneira, sejam trazidos à luz pelas próprias mãos, sejam fruto de uma encomenda sob medida ou de uma bem-sucedida visita a uma casa especializada, as peças de destaque conferem distinção ao ambiente, orientam a composição do espaço e transformam o lar em um local ainda mais aconchegante de se viver. Portanto, escolha as suas!
Por falar em aconchego, não poderíamos deixar passar a oportunidade de sugerir este outro post da nossa série de tendências para 2021: a decoração escandinava. Se você ainda não conhece, saiba porque todo mundo admira o estilo que veio lá dos ventos nórdicos. Pegue a caneca de chocolate quente e tenha uma boa leitura!
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