No último post da série que fizemos sobre organização da mudança, falamos sobre a necessária triagem de coisas acumuladas, com o objetivo de acomodar as posses a um novo (e talvez menor) espaço.
Mas quando acontece de possuirmos menos que o necessário para equipar a casa nova? Isso ocorre por vários fatores: o início de uma vida em comum (casamento), o desejo ou necessidade de renovar o mobiliário para a nova habitação ou o fato de a distância entre uma morada e outra desaconselhar o transporte de alguns itens, em razão do custo-benefício.
Não importa em qual desses cenários a sua situação se encaixa, o fato é que muito provavelmente será necessário ir às compras. A questão é que, envolvidos em um contexto de repetidos custos, podemos nos encontrar em um período de pouca liquidez. É preciso priorizar os móveis essenciais e deixar para um segundo momento aqueles mais acessórios, não exatamente indispensáveis ao início de uma vida em novo endereço.
Ou talvez não haja problema algum em relação ao que deve ser adquirido: o orçamento comporta perfeitamente o investimento necessário para equipar a casa nova de uma maneira satisfatória. Porém, existe uma dúvida sobre o que se deve comprar em primeiro lugar.
Seja porque você precisa fazer aquisições por etapas, seja porque necessita de uma orientação para saber por onde começar, seguem algumas dicas sobre como mobiliar a casa nova. Acompanhe:
Antes de sair às compras, dê uma boa olhada no espaço que terá à disposição: o quarto comporta uma cama king size? Um beliche seria mais prático para acomodar as crianças no quarto delas? O que é possível aproveitar da mobília antiga?
Tome as medidas dos cômodos, estude a forma como itens essenciais poderão ser distribuídos e pesquise as soluções disponíveis: um móvel multifuncional para poupar espaço, uma mobília mais robusta, alguma solução de segunda mão?
Sobretudo, tenha o layout bem definido quando decidir ir às compras. Não é raro o sujeito sair para namorar móveis na loja e esquecer de medir o espaço que possui. Se for impulsivo, é bem possível que arrisque uma compra de olho, o que na maioria das vezes resulta em frustração.
Seja prudente: a trena é a sua melhor amiga nesse momento. Meça tudo cuidadosamente, largura, altura, profundidade, e tenha tudo anotado antes de cair de amores por aquele guarda-roupa que parece acomodar tudo o que você precisa.
Além disso, se a grana estiver curta, considere o essencial primeiro.
Em se tratando de coisas essenciais para uma casa nova, devemos considerar que é fundamental ter um local adequado para descansar e outro necessário para preparar as refeições. Nesse segundo caso, pode-se considerar que o restaurante da esquina (se você mora perto de tudo) pode quebrar o galho por um tempo. Dormir, no entanto, é indispensável.
E a menos que você seja um perfeito asceta, com inclinação a monge mendicante, não vai querer dormir sobre o piso (ainda que seja um belo piso). Por isso, considere como o item essencial dos itens essenciais um bom colchão.
Se não trouxe o seu da última mudança ou não o considerou merecedor do quarto novinho em folha, não tem alternativa: saia para comprar um novo agora mesmo. Seja criterioso na escolha, optando por um modelo não muito duro, nem muito mole, mas que acomode bem a curvatura do corpo para evitar dores nas costas.
Quanto ao formato, se box ou cama, é com você. Se quiser algo mais personalizado, talvez queira considerar um móvel com estrutura de ferro, que está de novo em moda. Agora, se a grana estiver no limite, não se vexe em deixar a base para o mês seguinte, pois o colchão é o que importa para a primeira noite de sono.
Como segundo item em ordem de importância no quarto temos o guarda-roupa. Claro que podemos sobreviver uns dias empilhando o vestuário sobre cadeiras, mas não se atreva a fazer isso por muito tempo — ainda que solteiro(a).
Nada disso: tão logo seja possível, comece a colocar as coisas em seus devidos lugares. E um guarda-roupa (quando muito um closet aberto) é a ferramenta certa para a função.
Essa peça deve ser estudada com cuidado, não apenas no que se refere à funcionalidade e durabilidade do móvel, mas principalmente porque costuma exigir um espaço razoável do quarto.
A regra de ouro é: tome as medidas cuidadosamente. Veja se há espaço suficiente na parede que deseja utilizar para posicionar a mobília. Uma dica: se o quarto for do tipo compacto, escolha um modelo com portas de correr. Isso otimizará o espaço disponível.
Por fim, seu quarto ficará equipado com o indispensável se puder adquirir uma mesa de cabeceira (também infamemente conhecida por criado-mudo), item importante para apoiar aquelas coisas que necessitamos enquanto estamos na cama (o aparelho celular, o despertador, o livro, o copo d’água, controle da tevê etc.).
Passemos à sala, que é o espaço que normalmente nos recepciona após mais um dia duro no escritório (ou em qualquer outro posto de trabalho). Deixá-lo o mais convidativo e repousante possível é fundamental para que tenhamos aquela sensação boa de “enfim, estou em casa!”.
E a tríade responsável por esse sentimento é: sofá, mesa de centro e tevê. Tudo o mais é acessório.
Eventualmente, é possível substituir o sofá por poltronas — ainda mais se o pouco espaço assim o exigir —, bem como usar um pufe no lugar da mesa de centro. Porém, se optar pelo sofá, escolha a dedo o seu (neste post você descobre como achar um que combine perfeitamente com você).
Nem sempre a tevê ganha espaço na sala; muitas vezes, é no quarto que ela acaba reinando. Porém, com tanta oferta de série nos canais de streaming, vale a pena ter uma para ligar na sala assim que chegar em casa para relaxar.
Mesmo que você não seja do tipo “master chef”, vai precisar de uma cozinha operando a plena carga. Isso implica equipar o espaço com uma série de eletroeletrônicos.
Entre os que não se pode prescindir estão a geladeira (escolha uma com boa capacidade de carga, pois, com o tempo, isso fará diferença), o fogão, a gás ou elétrico (um pau para toda obra), e o micro-ondas, pela praticidade que oferece no dia a dia.
Não devemos esquecer da pia e dos armários. Ah, uma mesa de jantar, mesmo que pequena, não pode faltar. Em uma situação de extrema falta de espaço, um móvel retrátil, como um aparador, combinado a um jogo de banquetas, pode resolver o problema (ou segurar as pontas, até que se providencie solução mais adequada).
Aos poucos, a necessidade vai ditar a aquisição dos demais eletrodomésticos e sugerir a compra de mais uma panela, de um aparelho de jantar mais robusto. Em se tratando de cozinha, um reforço nunca é demais.
No banheiro, além das peças que são obrigatórias, considere instalar um chuveiro eficiente do ponto de vista do consumo e capaz de fornecer um fluxo de água adequado. Resumindo, invista em uma boa ducha. Não é provável que, ao se mudar para o novo apê, você encontre um bom modelo instalado (se vai encontrar algum), por isso o conselho se justifica.
O outro elemento que o banheiro deve dispor, tão logo seja possível investir uns cobres nele, é um armário com espelho. Ato contínuo, dê uma passada na loja de utilidades do bairro para equipar a peça com todas aquelas funcionalidades, como porta-escovas, um repositório para artigos de banho, porta-toalhas etc.
Muitos mais itens pode-se pensar quando se trata de municiar uma casa nova tão logo ocorra a mudança e esses itens são apenas alguns dos que incluiríamos em um “manual de sobrevivência”. E nem falamos na maioria dos artigos de uso pessoal, pois levamos em conta que essas coisas vieram junto no momento da mudança. O importante é, se a necessidade assim o determinar, ir partindo do essencial ao supérfluo. Ou, como dizem, ir do alicerce ao telhado. Os mimos a gente vai acrescentando no caminho.
Tomara que essas dicas tenham colocado algumas luzinhas em sua cabeça, clareando as dúvidas que por ventura permaneciam. E, aproveitando que a conversa de hoje é sobre mudança, deixe-nos sugerir a leitura de nossa série sobre como organizar a mudança. Aqui você confere o que precisa fazer para iniciar o planejamento dessa etapa importante de sua vida. Aproveite a leitura e boa jornada!
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